A função do Coordenador de Programa de Pós-Graduação vai muito além da esfera pedagógica. A complexidade da gestão dos cursos, sobretudo os de caráter stricto sensu, exige uma visão integral que inclui, muitas vezes, atividades de planejamento comercial e estratégico. Com o aumento nas ofertas de cursos de pós-graduação e a chegada de novas instituições, essa abordagem se tornou fundamental para garantir o sucesso e a sustentabilidade dos PPGs em um cenário educacional em constante evolução.
A avaliação dos Programas de Pós-Graduação (PPGs) de todo o Brasil é uma das principais tarefas da Capes, autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC). Nos últimos anos, com a ampliação dos cursos pós-graduação stricto sensu, assim como o emprego de novas tecnologias, implantou-se um novo sistema de avaliação que amplia a análise dos indicadores de desempenho dos cursos de pós-graduação, passando a considerar também quesitos relacionados ao ensino e aprendizagem, pesquisa, transferência de conhecimento, orientação internacional e engajamento regional.
Benchmark é um termo inglês que significa “ponto de referência”. Em gestão, é uma metodologia que consiste na comparação de um processo ou atividade com um padrão de excelência, com o objetivo de identificar oportunidades de melhoria. O benchmarking pode ser aplicado a diversos contextos, como a avaliação de produtos, serviços, processos e organizações. No caso de Programas de Pós-Graduação, o benchmarking pode ser utilizado para comparar o desempenho de um PPG com o de outros PPGs, ou com um padrão de excelência definido pela instituição.
Para que um programa de pós-graduação stricto sensu possa existir no Brasil é necessário, primeiro, obter autorização e, depois, para continuar ativo, avaliação com índice mínimo (nota 3) ou maior. Tanto o credenciamento como a avaliação são responsabilidades da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). A criação de um programa stricto sensu se dá por meio do processo APCN (Aplicativo de Propostas de Cursos Novos). Anualmente a Capes recebe propostas e as encaminha para as áreas de avaliação e para seu CTC (Conselho Técnico-Científico), que verificam a
A comunidade acadêmica aguardava com ansiedade os resultados da mais recente avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Conforme comentamos em um outro texto aqui no blog, desde 2014 a Capes havia instituído que a avaliação dos cursos de mestrado e doutorado no País seria feita de forma quadrienal. No dia 20 de setembro de 2017 a Capes divulgou os resultados da avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu em funcionamento no Brasil. É possível conferir na página oficial da Capes os resultados por IES (instituição
Na sociedade do conhecimento, as empresas e as instituições de ensino superior, ciência e tecnologia (IES/ICTI) buscam constantemente novas informações, conhecimentos e inovações. Sem dúvida as produções técnico-científicas e os resultados dos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) realizados no âmbito da IES/ICTI são fontes de informação importantes para o desenvolvimento da ciência, de novos produtos e serviços. Nesse sentido, os indivíduos que participam de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e os gestores das IES tem um grande desafio. Os indivíduos de aprofundarem suas pesquisas e publicarem os resultados
Tão importante quanto saber o perfil das expertises dos colaboradores de uma instituição de ensino e pesquisa e de sua produção técnico-científica é conhecer as concentrações e as lacunas de conhecimento que existem na IES. Este tipo de identificação, muito difícil – para não dizer impossível – de fazer de forma manual quando necessitamos analisar um conjunto de pessoas (ex: docentes de um curso de graduação, colaboradores que atuam em uma determinada área do conhecimento), pode ser feita com bastante facilidade utilizando a tecnologia da Plataforma Stela Experta©. Mas por
Com muita frequência os gestores necessitam localizar especialistas e expertises de Ciência e Tecnologia em sua instituição de ensino superior para atender demandas específicas das áreas de ensino, pesquisa, extensão, inovação e para cooperar com o mercado em projetos de P&D. Quanto maior é o corpo docente da IES, mais difícil é para o gestor saber de cabeça quem trabalha com o que, principalmente quando a necessidade recai na identificação de especialistas em áreas do conhecimento distintas das quais ele trabalha. O currículo Lattes e os grupos de pesquisa da
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